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sábado, 16 de junho de 2012

Uso de agrotóxicos é tema de Seminário na Assembleia Legislativa


Uso de agrotóxicos é tema de Seminário na Assembleia Legislativa
Cerca de 400 participantes oriundos dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul participaram da abertura do primeiro Seminário Região Sul do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimento, nesta quinta-feira 15 de junho de 2012, no Auditório Deputada Antonieta de Barros, no Palácio Barriga Verde, em Florianópolis. 

Presidido pelo deputado estadual, engenheiro agronômo José Milton Scheffer, o seminário tem como foco debates sobre Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos (PARA), importância da rastreabilidade para a cadeia produtiva de produtos in natura: frutas, legumes, verduras e a defesa do consumidor na proteção e promoção da saúde humana e ambiental, impactos do uso de agrotóxicos na saúde pública e produção agrícola sustentável.

“Somos líderes mundiais na produção de alimentos, mas também ocupamos o primeiro lugar no consumo de agrotóxicos. Podemos continuar na liderança da produção, mas com o uso adequado dos agrotóxicos. Assim protegeremos o agricultor e o consumidor, construindo uma sociedade mais saudável e sustentável”, frisou o parlamentar durante a solenidade de abertura do evento.

Secretário adjunto de Agricultura, Airton Spies, ressaltou a relação direta entre a saúde pública e a agricultura, destacando a necessidade do controle do uso de agrotóxico para que evite a contaminação do alimento. “Precisamos adotar medidas de controle para poder alimentar o planeta sem contaminar as pessoas, produzindo de forma saudável e sustentável”, afirmou.

Segundo o secretário adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, o monitoramento é importante para a prevenção de doenças. “A alimentação saudável ajuda na promoção da saúde da população”, salientou o secretário.
Coordenadora do evento e responsável pelo programa no Sul, Engenheira Agrônoma Helena Cristina Hoffmann, a realização de seminário e a participação e envolvimento de todos será um marco para a evolução do programa no sul. “Estamos aqui reunidos para debater e propagar o conhecimento adquirido, que irá nos auxiliar nas criação de diretrizes para a realização de adequações necessárias na implementação de politicas de controle do uso do agrotóxico”, defendeu.

Na opinião da diretora de Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Raquel Bittencourt, deve-se pensar no planejamento de políticas públicas devido ao impacto do uso de agrotóxicos nos indicadores de saúde. “É preciso traçar políticas públicas referentes ao adoecimento da população pelo consumo de produtos com agrotóxicos e construir uma consciência sanitária para a diminuição do seu uso”, salientou. 

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