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sábado, 21 de abril de 2012

Brasil: líder mundial em alimentos envenenados


Nunca tivemos tanta comida produzida no mundo, mesmo assim um milhão de pessoas passam fome e outro milhão comem menos do que necessitam. A fome é um problema de economia mundial. Em vinte anos, o Brasil tomará dos Estados Unidos a liderança mundial na produção de alimentos. No entanto, 49% dos brasileiros estão acima do peso, sendo 16% obesos, segundo o Ministério da Saúde. A obesidade é um problema de saúde pública, logo, de economia nacional. Por que esse disparate entre a grande quantidade de alimento e a fome e o sobrepeso? Apesar das commodities agrícolas bombarem as bolsas de valores, o sistema alimentar mundial tem falhas, e das grossas: o modo de produção usa recursos naturais de maneira abusiva, o sistema está baseado na industrialização, que artificializa o alimento, e a distribuição é concentrada e controlada por poucos gigantes do setor. Alimentação em quantidade e qualidade adequada e saudável é um direito humano, mas virou artigo de luxo.
Em seu discurso de posse, no dia 18 de abril, a nova presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, a antropóloga Maria Emília Pacheco, criticou os agrotóxicos, os alimentos transgênicos e a livre atuação das grandes corporações, apoiada na irrestrita publicidade de alimentos, especialmente entre o público infantil, como nocivas para a segurança e soberania alimentar. "O caminho percorrido historicamente pelo Brasil com seu atual modelo de produção nos levou ao lugar do qual não nos orgulhamos de maior consumidor de agrotóxicos no mundo e uma das maiores áreas de plantação de transgênicos", afirmou. O país que está prestes a tornar-se líder mundial na produção de alimentos abusa de venenos que causam intoxicação crônica, aquela que mata devagar com doenças neurológicas, hepáticas, respiratórias, renais, cânceres entre outras e provoca o nascimento de crianças com mal formação genética. O uso massivo de agrotóxico promovido pela expansão do agronegócio está contaminando o agricultor, que tem contato direto com a lavoura envenenada, os alimentos, a água e o ar. Estudos científicos recentes encontraram resíduos de agrotóxicos em amostras de água da chuva em escolas públicas no Mato Grosso. O sangue e urina dos moradores de regiões que sofrem coma pulverização áreas de agrotóxicos estão envenenados. Nos últimos anos, o Brasil tornou-se o principal destino de defensivos agrícolas banidos no exterior. Segundo dados da Anvisa, são usados em nossas lavouras pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia, Estados Unidos, China.
É evidente que segurança e soberania alimentar dependem de um sistema de produção alimentar bom, limpo e justo, sustentável e descentralizado, de base agroecológica de produção, extração e processamento, de processos permanentes de educação alimentar e nutricional. É estratégico adotar a soberania e segurança alimentar como um dos eixos ordenadores da estratégia de desenvolvimento do país para superar desigualdades socioeconômicas, regionais, étnico-raciais, de gênero e de geração e erradicar a pobreza extrema e a insegurança alimentar e nutricional.
Fico contente com a posse de Maria Emília Pacheco por sua força de vontade política e clareza de que é preciso fortalecer a capacidade reguladora do Estado, tanto na regulação da expansão das monoculturas, como no banimento imediato dos agrotóxicos que já foram proibidos em outros países, incluindo os que foram utilizados em guerras, como o glifosato. E dar um o fim aos subsídios fiscais, rotular, obrigatoriamente, todos os alimentos transgênicos, assegurando o consumidor o direito à informação. Investir na agricultura familiar e camponesa é eixo fundamental que deve estar na prioridade do governo. Ela gera emprego e renda para milhões de pessoas, estimula a produção de alimentos e a diversidade de culturas, respeita tradições alimentares e preserva a natureza, fixa o homem no campo e fortalece as economias locais e regionais.
Desejo que a proposta da Política Nacional de Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção, em processo de elaboração por um grupo interministerial, seja amplamente aprovada a aplicada para garantir a proteção da agrobiodiversidade e de iniciativas como a conservação de sementes crioulas, os sistemas locais públicos de abastecimento, circuitos curtos de mercado e mercado institucional. É vencendo esses passos que um país deveria orgulhar-se de ser líder mundial na produção de alimentos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Amanha tem!



Os trabalhadores conscientemente envenenados



Em uma notícia desenvolver apenas desencadeada por um tribunal  rede de noticias, a Monsanto está sendo levado a tribunal por dezenas de argentinos  de tabaco  agricultores que dizem que a gigante de biotecnologia intencionalmente envenenado com os herbicidas e pesticidas e, posteriormente, causou defeitos de nascimento "devastador" nos seus filhosOs agricultores estão processando a Monsanto não só em nome de seus filhos, mas muitos gigantes do tabaco, bem grandes. Os defeitos de nascença que os agricultores dizem que ocorreram como resultado são muitos, e incluem paralisia cerebral, síndrome de Down, retardo psicomotor, dedos perdidos, e cegueira.
Os agricultores vêm de pequenas fazendas familiares na Província de Misiones e vender seu tabaco para muitos distribuidores dos Estados Unidos. Os agricultores familiares dizem que grandes empresas de tabaco como a empresa Philip Morris pediu-lhes para usar herbicidas da Monsanto e pesticidas, assegurando-lhes que os produtos eram seguros. Através de afirmar que os produtos químicos tóxicos estavam a salvo, o estado de agricultores em sua alegação de que as companhias de tabaco "injustamente causado aos demandantes dos pais e da criança a ser expostos a esses produtos químicos e substâncias que ambos sabiam, ou deviam saber, faria com que a prole infantil dos demandantes dos pais para nascer com defeitos congênitos devastadoras. "
A maioria dos agricultores da área utilizada pela Monsanto roundoup , um herbicida com o ingrediente ativo glifosato, que tem mostrando ser   de matar células de rim humanas. Além disso, os agricultores dizem que as companhias de tabaco empurrado Roundup da Monsanto para os agricultores, apesar da falta de equipamentos de proteção. Em outras palavras, esses agricultores - muitos em péssimas condições econômicas - estavam sendo diretamente expostos ao Roundup em grandes concentrações sem qualquer equipamento de proteção (ou até mesmo experiência ou habilidade em lidar com a substância). Ainda assim, os agricultores dizem que as gigantes do tabaco exigiu que os agricultores que lutam para 'comprar quantidades excessivas de pesticidas Roundup e outros.
O mais chocante, os agricultores foram obrigados a descartar restos de herbicidas e pesticidas em locais em que eles  liberadas diretamente no abastecimento de água . Com Roundup da Monsanto já conhecido por ser a contaminação da água subterrânea, isso vem como uma séria ameaça ao abastecimento de água pura.
Os agricultores terminar seu caso de referência com uma explicação de por que as empresas de tabaco permitiu herbicidas da Monsanto e pesticidas para ser descarregado sobre as pequenas explorações familiares em quantidades tão grandes e comprados em quantidades excessivas. Em sua alegação, o Estado os agricultores que as empresas de tabaco foram "motivados por um desejo de ganho econômico injustificado e lucro", com zero de consideração para com os agricultores e seus filhos infantis - muitos dos quais estão agora sofrendo de graves defeitos de nascença de produtos da Monsanto.


FONTE:http://www.nationofchange.org/explosive-monsanto-knowingly-poisoned-workers-causing-devastating-birth-defects-1334156412

Não tem preço !





Informações sobre o uso de agrotóxicos

No Brasil, o termo agrotóxico, ao invés de significar defensor agrícola, passou a ser utilizado para denominar os venenos agrícolas. O uso de agrotóxicos representa a maior fonte de poluição ambiental no Brasil, pois contamina solos, animais, rios e lençol freático.





A contaminação por agrotóxicos é um dos grandes problemas ambientais assim como a escassez dos recursos naturais (água, petróleo, minerais etc) e o aquecimento global, tudo isso fruto da sociedade industrial consumista que não reflete sobre suas ações e impactos no planeta.

O homem, ao promover a destruição da Natureza, afeta diretamente os diversos ecossistemas e seus elementos (hidrosfera, atmosfera, litosfera, animais, plantas entre outros). E como tudo na Natureza está inter-relacionado e conectado, o impacto sobre os ecossistemas atinge diretamente o ser humano na sua qualidade de vida e futura sobrevivência.

resumo do final de semana e da segunda,tenso!!!!!






sexta-feira, 13 de abril de 2012

o que e agroecologia?????


A proposta agroecológica segundo a pesquisadora Ivani Guterres:

"A abordagem agroecológica propõe mudanças profundas nos sistemas e nas formas de produção. Na base dessa mudança está a filosofia de se produzir de acordo com as leis e as dinâmicas que regem os ecossistemas – uma produção com e não contra a natureza. Propõe, portanto, novas formas de apropriação dos recursos naturais que devem se materializar em estratégias e tecnologias condizentes com a filosofia-base".
Em sentido mais estrito, a agroecologia pode ser vista como uma abordagem da agricultura que se baseia nas dinâmicas da natureza. Dentro delas se destaca a sucessão natural, a qual permite que se restaure a fertilidade do solo sem o uso de fertilizantes minerais e que se cultive sem uso de agrotóxicos.

A inovação metodológica proposta pelos estudos agroecológicos é a junção harmônica de conceitos das ciências naturais com conceitos das ciências sociais, o que nos leva a um patamar mais amplo de percepção dessa ciência. Tal junção permite o entendimento acerca da agroecologia como ciência, como movimento e como prática dedicada ao estudo das relações produtivas entre homem-natureza, visando sempre a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética. Dessa forma, o resgate de saberes de comunidades indígenas e camponesas tradicionais está atrelado à formulação de saberes acadêmico-científicos, buscando a cooperação e a unidade desses diferentes saberes na construção da agroecologia.
A pesquisadora brasileira em agroecologia, Ana Maria Primavesi, reforça em suas teses o laço que deve existir entre o fazer agroecológico e o saber tradicional e popular:
"A Ecologia se refere ao sistema natural de cada local, envolvendo o solo, o clima, os seres vivos, bem como as inter-relações entre esses três componentes. Trabalhar ecologicamente significa manejar os recursos naturais respeitando a teia da vida. Sempre que os manejos agrícolas são realizados conforme as características locais do ambiente, alterando-as o mínimo possível, o potencial natural dos solos é aproveitado. Por essa razão, a Agroecologia depende muito da sabedoria de cada agricultor desenvolvida a partir de suas experiências e observações locais." 

No âmbito da agroecologia encontramos ainda discussões sobre manutenção da biodiversidade, agricultura orgânica, agrofloresta, permacultura, agroenergia, dentre outros temas.

nossos trabalhos











Garcia, o dono do sítio.


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